O Brasil está envelhecendo. Dados do IBGE apontam que, até 2050, a população com mais de 60 anos deve superar 30% do total de brasileiros. Este cenário reforça a importância de adaptar processos e serviços para atender adequadamente as necessidades desse público, especialmente em setores como o de planos de saúde, onde os idosos representam uma parcela significativa dos beneficiários.
Na coleta de dados para pesquisas de satisfação, a inclusão desse segmento de maneira respeitosa e eficiente é essencial. Isso não apenas evita vieses nos resultados, mas também garante que as operações de serviço se ajustem às reais expectativas e necessidades dos clientes idosos.
Aqui, discutiremos boas práticas para a coleta de dados com idosos e como a Colectta pode ajudar sua empresa a implementar soluções eficazes.

Por que adaptar a abordagem para idosos?
Os idosos possuem características e preferências específicas que devem ser levadas em conta durante a realização de pesquisas. Alguns exemplos incluem:
Diversidade de habilidades digitais: Nem todos estão familiarizados com ferramentas tecnológicas, tornando essencial oferecer alternativas acessíveis.
Possíveis limitações físicas ou cognitivas: Questões relacionadas à audição, visão ou memória podem influenciar a forma como os idosos respondem.
Preferência por interações humanizadas: Muitos valorizam conversas atenciosas e explicativas, especialmente em temas sensíveis como saúde.
Com base nessas demandas, é possível criar estratégias adaptadas para diferentes canais de coleta de dados.
Como realizar a coleta de dados considerando idosos?
Abaixo, apresentamos sugestões de boas práticas para três canais de aplicação de pesquisas:
Presencialmente
O atendimento presencial é ideal para idosos que preferem o contato humano. Algumas recomendações incluem:
Disponibilizar entrevistadores treinados para conversar com empatia e paciência.
Criar materiais com letras legíveis, diagramação clara e linguagem simples.
Garantir acessibilidade física no local, como rampas e assentos confortáveis.
Por telefone
O contato telefônico é eficaz para atingir idosos que podem não se sentir confortáveis com tecnologias digitais. Boas práticas incluem:
Garantir que os atendentes falem de forma pausada e clara.
Utilizar scripts flexíveis que permitam ajustes conforme o ritmo do entrevistado.
Perguntar ao entrevistado se é um bom momento para a conversa, demonstrando respeito pelo seu tempo.
Virtualmente
Apesar da menor adesão entre idosos, pesquisas online também podem ser utilizadas, especialmente para aqueles que estão familiarizados com o uso de smartphones ou computadores. Boas práticas incluem:
Utilizar plataformas de pesquisa intuitivas, com botões grandes e fluxo de navegação simples.
Disponibilizar vídeos ou tutoriais explicativos para ajudar no preenchimento.
Garantir suporte imediato por chat ou telefone, caso surjam dúvidas.
Enviar e-mails personalizados para beneficiários acima de 60 anos, com links diretos para responder à pesquisa, utilizando linguagem acolhedora e clara.
Como evitar o etarismo nas pesquisas?
Evitar o etarismo é fundamental para que os idosos se sintam respeitados e incluídos no processo. Por isso, é importante:
Nunca presumir que todos os idosos possuem as mesmas limitações ou dificuldades.
Evitar termos e tons de voz infantilizantes ou condescendentes.
Focar na experiência e nas opiniões deles como usuários valiosos e experientes.
A coleta de dados eficaz e inclusiva é essencial para entender a satisfação de todos os seus clientes, especialmente os idosos. Na Colectta, temos experiência e ferramentas personalizadas para garantir que sua pesquisa alcance resultados representativos e relevantes, respeitando as especificidades de cada público.
Entre em contato conosco agora mesmo e descubra como podemos ajudar sua empresa a realizar pesquisas de satisfação que verdadeiramente fazem a diferença!